terça-feira, 30 de junho de 2009


uma aflição que parece não ter fim
uma vontade que nunca se esgota
uma falta que nunca é suprida

que rasga os nervos por dentro
que derrete o gelo dos picos mais altos
e inunda os vales mais profundos com lágrimas quentes

aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh

terça-feira, 2 de junho de 2009


aqueles olhos
olhinhos tristes
pequeninos
que não queriam parar de querer chorar

nunca mais vi
foram embora
voando
alto, alto
tão longe

ficou o rastro
a memória
a cicatriz
o eco

segunda-feira, 1 de junho de 2009


tragédias explicitam a dor
o grito ecoante bestamente proferido
a lembrança vaga de dias que não voltarão
que morreram com o passarinho branco que queria domar as tempestades
e que se esgotou cedo demais
antes de mais um pôr do sol
sem sentido algum